sábado, 4 de dezembro de 2010

Petiscos



Lembrai que hoje, às 21h00, haverá uns petiscos na (re)-inauguraçom do nosso local social, na antiga praça de abastos (primeiro andar). Todas as pessoas associadas estais convidadas e aquelas que sem estarem associadas tiverem interesse em assistir a esta jornada de lazer podem contactar connosco no correio ccburil@gmail.com

A partir das 17h00 estaremos ali para limpar e arrumar o local (também estais convidad@s).

Até a noite!


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

II Aberto do Bonito



O próximo fim-de-semana terá lugar em Burela a segunda ediçom do aguardado Aberto do Bonito, na pista desportiva do parque Rosalia de Castro.

O sábado 18, disputara-se o Aberto de Bilharda, no que participarám distintas equipas da Marinha, sendo esta a primeira prova pontuável do campeonato que organiza a Liga Nacional de Bilharda. Já no domingo, dia 19, estará em jogo o Aberto de Bolos Celtas, no que colabora mui activamente entre outras a equipa do Clube de Bolos de Jove.

Ambos os abertos jogaram-se a partir das 16:00 horas e neles as equipas participantes competirám polo grande bonito do norte, peixe com o que serám obsequiad@s os ganhadores ou ganhadoras de ambas as modalidades desportivas. Também se fará entrega de um prato comemorativo do II Aberto do Bonito a aqueles e aquelas que fiquem entre os três primeiros postos da classificaçom.

Todas as pessoas que queiram podem participar nos abertos de bilharda e bolos celtas com a equipa do Buril ou com umha equipa própria. As pessoas interessadas podem pôr-se em contacto connosco no endereço electrónico ccburil@gmail.com ou no telefone 616473366.


domingo, 5 de setembro de 2010

A zona geológica do Perdouro



O próximo 10 e 11 de setembro o Buril organiza umhas Jornadas didácticas sobre a zona geológica do Perdouro.

A sexta-feira (venres), às 20h00 terá lugar no Salom de Conferências de Burela umha apresentaçom didáctica sobre a zona geológica do Perdouro, a cargo de Águeda Barcia Iravedra, professora de biologia e geologia no I.E.S. Monte Castelo de Burela e especialista nesta zona de grande interesse geológico.

O sábado, faremos umha visita guiada, também coa professora Águeda Barcia, com saída de Castrelo às 11h00.

Todas as pessoas interessadas podem participar destas actividades pensadas para dar a conhecer o nosso meio natural.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

O movimento associativo marinhao homenageia Rosalia de Castro

O movimento associativo marinhao homenageia Rosalia de Castro no 125 aniversário da sua morte




Ontem, às 20h00, tivo lugar em Burela um acto de homenagem a Rosalia de Castro no parque que leva o seu nome, organizado polas associaçons marinhás Francisco Lanza de Riba d’Eu, Ollomao de Barreios, Pomba do Arco de Foz, Buril de Burela, Arrincadeira de Rio Torto, O Millerio de Ourol, Irmandade San Caetano de Celeiro de Marinhaos, Mardouro do Valadouro, Anduriña de San Cibrao, Mariña Patrimonio e o Observatorio da Mariña pola Igualdade.

Este acto foi organizado para comemorar o 125 aniversário da morte da escritora de Padrom ao tempo que para reivindicar a reabertura e carácter laico do Pateom de Galegas e Galegos Ilustres de Sam Domingos de Bonaval, onde se encontram os restos mortais de Rosalia e Castelao entre outros. Neste sentido, os organizadores mostrarom-se satisfeitos, logo de conhecerem a notícia da reabertura do Panteom, trás assinarem o Governo galego e o arcebispado de Compostela um convénio para o seu uso no mesmo dia de ontem, ainda que manifestarom que continuaram a reclamar o carácter laico do Panteom.

O movimento associativo marinaho de base, quijo com este acto dignificar, divulgar e pôr em valor a obra da escritora, e contarom para o evento com a presença da música da Banda de gaitas Dambara de Burela, assim como com três pessoas convidadas que pugerom voz a distintos textos de Rosalia.


De esquerda a direita: Ceslso Dourado, Miguel Sande e Olga Castro.

Eles forom o escritor e jornalista Miguel Sande, quem partilhou com Novoneyra a directiva da AELG (Asociación de Escritores en Língua Galega) a finais dos 80 e primeiros 90. Tem libros publicados de poesia, romance e teatro, género este último no que tem recebido vários prémios, como o Rafael Diste. Sande mostrou a sua surpresa por termos que assistir, em pleno século XXI a actos como este para reivindicar a figura de Rosalia e a reabertura do espaço em que se encontram os seus restos.

Também assistiu a tradutora e jornalista Olga Castro, quem colabora com distintas universidades e meios de comunicaçom e desenvolve estudos de investigaçom em temáticas como ideologia na traduçom, linguagem nom sexista e traduçom e teorias feministas entre outras. Alias, forma parte do Obervatorio da Mariña pola Igualdade. Castro, quijo reivindicar a Rosalia mais comprometida com os problemas sociais e de género e deu leitura a distintos textos em prosa da autora.

O artista barreirense Celso Dourado foi o último em pôr voz aos poemas de Rosalia. Dourado é um reconhecido artista marinhao, que para além das suas qualidades criativas visíbeis na sua magna obra Eido Dourado, tem-se destacado no seu compromiso social com os problemas que afectam à Marinha. Dourado quijo concluir com um poema do livro Cantares Gallegos, do que formam parte estes conhecidos versos da autora:

Probe Galicia, non debes

chamarte nunca española

Qu’España de ti s’olvida

cando eres ¡ai! tan hermosa.

A agrupaçom musical burelá Dambara fechou a leitura dos textos de Rosalia com a interpretaçom dumha peça tradicional. Os organizadores concluírom o acto agradecendo a presença a todos e todas as assistentes e convidando-os a participarem no Acto cívico e reivindicativo organizado pola Asociación de Escritores en Língua Galega que terá lugar o próximo xoves, 15 de xullo, em lembrança do traslado dos restos mortais de Rosalia de Castro de Padrom a Compostela.

Já no fim do acto, os músicos de Dambara interpretarom o Hino Galego, que foi entoado polas pessoas assistentes.



sexta-feira, 14 de maio de 2010

Dia das Letras 2010






Já pintamos o nosso mural com motivo do Dia das Letras deste ano 2010, com a legenda "Na Galiza, 365 dias em galego", situado num dos muros exteriores do pavilhom Vista Alegre de Burela, em clara alusom à farsa que representa um dia no que se pretende dar umha imagem de normalidade para o nosso idioma, quando a realidade nos dize que perdemos milheiros de falantes por ano e que ainda nom podemos utilizar a língua com normalidade em todos os ámbitos da nossa vida diária. Porque nom nos chega um dia com as capas dos jornais em galego, porque nom queremos que o 17 de Maio fique numha simples homeganem institucional a umha figura destacada das nossas letras, pedimos viver na Galiza, 365 dias em galego.

Esta sexta-feira projectaremos o filme galego Pradolongo, do realizador Ignacio Vilar, cita que terá lugar às 20:00 horas na sala de usos múltiplos da Casa da Juventude de Burela.

O Buril também estará presente na manifestaçom convocada para o 17 de Maio, com saída às 11h30 da Alameda compostelana.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Redeiras



O Colectivo Cultural Buril organiza para o próximo sábado 20 de março às 17h30 no salom de conferências de Burela, a projecçom do documentário Redeiras e, posteriormente, umha mesa redonda na que intervirám Mª Jesús Alonso López (presidenta da Asociaçom de redeiras “Cabo Burela”), Ángeles Millé Rodríguez e Rosa Rodríguez Vidal (secretária e presidenta da Federaçom Galega de Redeiras artesás).

As redeiras som um colectivo de trabalhadoras que, dia a dia, trabalham nos portos galegos elaborando e reparando malhas e aparelhos pesqueiros. A maior parte som mulheres que, como moitas outras, começam a sua jornada de trabalho de manhá cedo e rematam na última hora da tarde. Mas é necessário salientar que é o que fai que o seu trabalho seja mui diferente do de outras galegas. O facto de serem mulheres fijo que, durante muitos anos, o seu trabalho fosse pouco menos que “invisível” para as administraçons com a perda de direitos que isso acarreta, ou que socialmente fosse considerado como umha “ajuda” do salário que se necessitava na casa.

Os dados oficiais falam de umhas 700 mulheres que se dedicam a este trabalho na Galiza, mas estima-se que o número pode case duplicar-se tendo em conta as que trabalham de jeito ilegal. Aqui é onde radica um dos importantes problemas deste colectivo, o intrusismo laboral, que fai que em muitos portos como o de Burela, Malpica, Laxe, A Guarda... o trabalho nom regulamentado e a economia submergida gerem umha competência desleal que provoca que as redeiras tenham uns salários muito menores e umha deficiente situaçom laboral.

Outro ponto importante que se há-de considerar é o referido à formaçom, pois este ofício requer de muitos anos de aprendizagem polo que umha das principais exigências destas trabalhadoras é que se impulsione a formaçom profissional e a melhora das condiçons, de jeito que o relevo geracional seja mais doado do que é a dia de hoje.

Além disto, outra das problemáticas importantes é que nom se lhes reconhecem as doenças que som derivadas da sua profissom (como por exemplo as dores cervicais ou as hérnias discais), o que vém sendo outra das luitas diárias destas mulheres.

A Federaçom Galega de Redeiras nasceu no ano 2004 e integra a 12 associaçons de toda a Galiza, entra as que está a associaçom de redeiras “Cabo Burela”. A partir de entom, estas mulheres caminham juntas para atingir a dignificaçom da sua profissom e sair da invisibilidade na que se encontram desde há décadas, luitando contra o intrusismo profissional e a competência desleal, reivindicando a melhora das condiçons laborais, promovendo a formaçom e assim ajudar a garantir o relevo geracional desta profissom que é fundamental na Galiza e da que muitas e muitos de nós somos desconhecedores.

Desde o Colectivo Cultural Buril, convidamos a todas as pessoas interessadas em conhecer de perto o trabalho deste colectivo de mulheres, tradiçom ancestral da nossa vila e do resto do país, a que assistam este sábado à projecçom do documentário e participem da mesa redonda na que as redeiras nos achegarám o seu dia-a-dia e os esforços que realizam, e ficam por realizar, por dignificar o seu trabalho.